O que você seria capaz de fazer pelo perdão de ações que uma amnésia lhe permitisse saber apenas por meio de outras pessoas? Após desmaiar durante uma briga de bar, Capitão acorda tal qual um recém-nascido adulto, sem nenhuma lembrança. Desesperado, começa sua luta por redenção junto ao, por ele explorado, povo da ilha onde mora e também sua família, principalmente sua esposa a quem costumava dedicar apenas maltrato, mas por quem se apaixona à primeira vista em sua nova vida composta de esquecimento e descobertas de atos horríveis por ele cometidos quando vivia na pele do temido e odiado Capitão. Capitão é um livro comovente e intenso, que levará o leitor a refletir sobre quem realmente somos e o que cada indivíduo pode conquistar quando descobre que já perdeu muito, ou tudo.
"Novidade rara!
Algumas sensações que há muito eu não sentia ao ler um contemporâneo vieram à tona com o novo livro de Sergio Prado: surpresa, susto e lamentação.
A surpresa ficou por conta do que logo no início se revelou: uma narrativa harmoniosa que flui pelas páginas aguçando a curiosidade em saber como o protagonista se saíra na/da delicada situação que se encontra.
O susto veio antes do meio, ao ter a nítida impressão que eu lia um autêntico texto machadiano: a narrativa é em 1ª pessoa e póstuma, assim como muitas outras que já li, mas da maneira e com a qualidade que é colocada, só me recordo de ter lido em Memórias Póstumas de Brás Cubas.
O livro veio a confirmar o que sempre pensei sobre um bom enredo: não importa o que acontece e sim como acontece e como são colocados os acontecimentos. Não marquei esta resenha com spoiler porque logo na contracapa e no prólogo, o autor dá toda o resumo da trama, que se desenvolve em meio a uma amnésia, descobertas sobre a personalidade do protagonista e a morte do mesmo, mas a maneira como é contada lembra a narrativa dos grandes mestres: sem melindres, afetação nem clichês, e, diria até, com pitadas de genialidade.
Repletos de idéias conflituosas, Capitão pega pelo impacto emocional refinado e não o barato que se vê com tanta freqüência em romances insossos que tem dominado as listas dos mais vendidos nos últimos anos.
Por fim digo que lamentei o fato do livro ser curto, mas cada história deve ter exatamente o tamanho que tem que ter; mas se detesto livros de 500 páginas que poderiam ter sido escritos em 5, esta lamentação se dá apenas por eu ter terminado rapidamente um dos melhores livros que já li.
Para concluir deixo minhas cinco estrelinhas com louvor para Capitão, que, ao meu ver, é obrigatório para os amantes da boa literatura.Também relato a sensação de ter lido algo que não deixará leitor nenhum indiferente e que, de muitos, fará derramar algumas lágrimas – não sei se foi esta a intenção do autor Sergio Prado, mas adianto que é quase inevitável."
Algumas sensações que há muito eu não sentia ao ler um contemporâneo vieram à tona com o novo livro de Sergio Prado: surpresa, susto e lamentação.
A surpresa ficou por conta do que logo no início se revelou: uma narrativa harmoniosa que flui pelas páginas aguçando a curiosidade em saber como o protagonista se saíra na/da delicada situação que se encontra.
O susto veio antes do meio, ao ter a nítida impressão que eu lia um autêntico texto machadiano: a narrativa é em 1ª pessoa e póstuma, assim como muitas outras que já li, mas da maneira e com a qualidade que é colocada, só me recordo de ter lido em Memórias Póstumas de Brás Cubas.
O livro veio a confirmar o que sempre pensei sobre um bom enredo: não importa o que acontece e sim como acontece e como são colocados os acontecimentos. Não marquei esta resenha com spoiler porque logo na contracapa e no prólogo, o autor dá toda o resumo da trama, que se desenvolve em meio a uma amnésia, descobertas sobre a personalidade do protagonista e a morte do mesmo, mas a maneira como é contada lembra a narrativa dos grandes mestres: sem melindres, afetação nem clichês, e, diria até, com pitadas de genialidade.
Repletos de idéias conflituosas, Capitão pega pelo impacto emocional refinado e não o barato que se vê com tanta freqüência em romances insossos que tem dominado as listas dos mais vendidos nos últimos anos.
Por fim digo que lamentei o fato do livro ser curto, mas cada história deve ter exatamente o tamanho que tem que ter; mas se detesto livros de 500 páginas que poderiam ter sido escritos em 5, esta lamentação se dá apenas por eu ter terminado rapidamente um dos melhores livros que já li.
Para concluir deixo minhas cinco estrelinhas com louvor para Capitão, que, ao meu ver, é obrigatório para os amantes da boa literatura.Também relato a sensação de ter lido algo que não deixará leitor nenhum indiferente e que, de muitos, fará derramar algumas lágrimas – não sei se foi esta a intenção do autor Sergio Prado, mas adianto que é quase inevitável."
Veja mais resenhas aqui: http://www.skoob.com.br/livro/ resenhas/193236
Para saber como adquirir o seu exemplar, entre em contato com o autor, Sérgio Prado.
Blog oficial: Capitão.
Blog oficial: Capitão.
1 comentários:
Capitão foi o melhor livro que já li. Não sei como um livro assim é tão pouco conhecido, sendo que é melhor do que quase tudo que está estourado no mercado e no gosto popular.
Postar um comentário