quarta-feira, 30 de maio de 2012

Resenha – Os Deuses do Mar, de Simone Marques


Meu Achismo:

O livro “Os Deuses do Mar” é o primeiro volume da série “Marina e os Tesouros da Tribo de Dana”, de Simone Odete Marques. Foi lançado em abril pela Editora Modo, que entrou no marcado literário a pouco mais de seis meses e já mostra um trabalho competente e sério. Os lançamentos prometidos realmente acontecem, além de fazer um bom trabalho gráfico. O livro é muito bem impresso, tem um bom acabamento e uma ótima apresentação gráfica.

Marina é uma jovem de 17 anos que almeja uma vida normal de adolescente – que é uma condição impossível a ela. A garota vive uma verdadeira “prisão sem muros”, pois ela é o avatar da Deusa Tríplice, cuja Grande Mãe é Dana: Brigite (a donzela), Dana (a mãe) e Morrigan (a anciã).

O mundo de “Os Deuses do Mar” é um mundo pós-apocalítico – mas de um apocalipse que eu torço para que aconteça – e tem que ser logo!

Aos 13 anos, Marina desperta o poder da Deusa, e Dana consegue romper o véu que separa o mundo humano do mundo dos deuses, causando o apocalipse. Todas as armas de fogo e de destruição massiva são dissolvidas, e todas as igrejas são arruinadas, pois o poder de Dana venceu o poder tirânico do Deus Único. Esse dia ficou conhecido como “O Grande Começo”.

Porém, esse episódio foi totalmente apagado da memória de Marina, e ela tenta desesperadamente ter uma vida um pouquinho normal.

Ela vive em Goiás com os pais e irmãs, na Chapada dos Veadeiros, numa fazenda chamada Tribo de Dana. Por ser uma Deusa, Marina vive restringida aos limites da fazenda, sempre vigiada de perto por seus guerreiros-guardiões – jovens treinados em armas e lutas desde criança, para unicamente proteger e defender o avatar da Deusa, a quem eles chamam de Pequena Dana.

Se viver presa a um único lugar, cuja única modernidade é a geladeira, e ser vigiada dia e noite não parecem o suficiente para deprimir a alma de uma jovem na florescência da vida, imagine ser tratada diferente dos demais – porque É diferente e superior aos demais! – não poder, sequer, ser chamada pelo próprio nome e, muito menos, ser tocada por alguém!

Sem o orgulho para inflamar o ego, essas condições se tornam um verdadeiro martírio!

Brian é um guerreiro-guardião, juntamente com Artur. Todos temem uma maior aproximação da garota, mais ainda falar ou tocar nela! Mas Brian não apenas se rebela intimamente quanto a essas condições, quanto deseja além disso. O belo e jovem guerreiro amarga um amor platônico por Marina. Ele luta arduamente, sem obter sucesso, para apagar tal sentimento que só ganhar força a cada dia. E crescerá muito mais, através das aventuras que viverão juntos, por conta da teimosia da garota.

Para mim, esse conflito entre a honra de um Guerreiro de Dana e o amor proibido vivenciado por Brian é o ponto forte do livro. O rapaz vive esse conflito a trama inteira, vendo-se fraquejar ante tal sentimento poderoso, capaz de quase obliterar as suas convicções, seu treinamento, suas crenças, seu dever e sua honra.

Em “Os Deuses do Mar”, a aventura pelo mundo dos deuses em busca dos tesouros da Tribo de Dana apenas se inicia, mas já se mostra digna de figurar ao lado das grandes sagas da Literatura Fantástica. Não faltam elementos pops que figuram nos melhores best-sellers para o público juvenil, mas sem perder sua originalidade ou cair na mesmice. Não há anjos, vampiros ou lobisomens, mas há deuses e guerreiros maravilhosos (para a alegria das adolescentes com mais de 30, hehe!), Magia, fadas, gnomos e outras criaturas fantásticas da mitologia celta. E há, principalmente, verdadeira História e cultura, tudo isso com o tempero da brasilidade, em que guerreiros tribais empunham espadas mas também lutam capoeira, e os cenários transitam pelo eixo São Paulo – Goiás – Finvarra.
 
Para conhecer mais sobre a Série e obter o seu exemplar, acesse:

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Resenha – O Grande Pajé, de Cesar Soares Farias


"Os contos do escritor gaúcho Cesar Soares Farias são de indiscutível riqueza de detalhes, sobretudo aquele que intitula o livro. O Grande Pajé, como poderá observar o leitor, é uma criação grandiosa, que nos remete ao martírio de um Cristo banhado e redesenhado nas tintas da brasilidade. Na sequência, mais outros onze deliciosos contos, estes mais curtos e mais regados de comicidade. Todos levando o leitor a estabelecer uma efêmera relação de cumplicidade com os divertidos e singulares personagens que se sucedem nesse mosaico de "causos" e histórias que podem até ter acontecido com seu vizinho e você não teve tempo ou oportunidade de perceber. Uma questão de olhar. O olhar do narrador reproduz, com sutil singularidade, a caricatura de um Brasil matreiro e policromático, apesar de todas as mazelas."
Prefácio do livro.

Meu Achismo:

O Grande Pajé é uma coletânea totalmente anárquica e independente, produzida com uma noveleta, que dá o nome ao livro, e mais onze contos. Com a liberdade criativa que apenas um autor autopublicado pode dar ao seu trabalho, no livro se encontra desde textos narrativos mesclados à poesia, até cópia de panfleto, anúncio de jornal e receita gastronômica!

Há algo de religiosidade, regionalismo e brasilidade. Os personagens são reais, podendo ser o vizinho que mora ali na esquina, o pedestre que atravessa a rua lá de cima, a dona que só anda com aquele carrinho de feira, você mesmo e eu também.

Em todos os textos, Cesar Soares panfleta sobre as causas que milita: a Cannabis – pelo seu uso livre como qualquer outra erva – e a exploração animal – desde o consumo da carne e derivados até o uso para suprir a carência afetiva humana.

Este livro não trás uma simples leitura de entretenimento, muito pelo contrário. É uma leitura reflexiva, em que o autor aproveita de uma valiosíssima ferramenta – a Literatura – para expor suas ideias, seus conceitos e ainda ser o palco em que ele defende arduamente aquilo que acredita e trabalha para as mudanças acontecerem.

A seguir, comentarei sobre três contos, sintetizando o espírito da obra.

A noveleta “O Grande Pajé” reconta uma conhecida história do mundo cristão: o nascimento, a vida e a morte de Jesus. Neste texto, a história ganha contexto contemporâneo, mas na concepção de Cesar Soares, o fim é o mesmo, resumidamente: a humanidade continua a ser traiçoeira e hipócrita, e continua a oprimir e matar os seus iluminados, quando estes vem mostrar a questão mais básica e simples que existe, ameaçando o domínio de alguns sobre a massa: que o Poder está em nós.

“Amigo Bicho” tem o mesmo contexto anterior: mostra como, no final, o ser humano pode ser tanto traiçoeiro quanto hipócrita. De todos os contos, este foi o que mais me abalou, por seu final inesperado. Ainda agora, depois de tantos meses que já li o livro, sinto a dor emocional da pobre galinha que acreditava ser de estimação tanto quanto a cadelinha da casa, ficando para o leitor a mensagem: “Por que ama uns e come outros?”

Cesar é de uma admirável coragem quando prega em seus textos e palestras sobre o Veganismo, estando ele no estado mais carniceiro do país, o Rio Grande do Sul. Os textos “Aquele Vitelo”, “Meu Pequeno Tambo” e “O Fígado” aponta escancaradamente para essa questão do consumo desnecessário de produtos e alimentos de origem animal, condenando criaturas, com tanto direito à vida como nós, ao holocausto diário que terminará sempre com uma morte cruel – por mais “humanizada” que os defensores da indústria pecuária queiram fazer parecer. Tudo isso para o quê? Apenas por gula: seja a palatável, seja a consumista. Condena-se um ser a uma subexistência miserável e uma morte dolorosa e cruel por conta de apenas 3 segundos de paladar... E depois ainda querem que Deus alivie a barra quando essa pesa :/

Em “O Homem da Ganja”, o autor aponta a hipocrisia, tanto do Estado quanto dos cidadãos, sobre a criminalização da maconha. Essa questão eu também gostaria de saber: por que a Cannabis é criminalizada e o cigarro não, mesmo com os seus milhares de componente venenosos? Por que o usuário é marginalizado e o alcoólatra é socialmente tolerado? As drogas lícitas não são muito mais letais, inclusive a terceiros?

Com o livro “O Grande Pajé”, Cesar Soares deu a sua contribuição para “salvar o planeta”, como é a sua intenção literária confessada em entrevista. A sua semente plantada virou árvore e deu frutos, e estes estão disponíveis para todos aqueles que quiserem adquirir. Livro de entretenimento? Não tão somente. Livro para reflexão, principalmente.

Para adquirir:
ou

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Informe Casa de Rui Barbosa 16-31/05/12‏


Informe quinzenal - de 16 a 31 de maio de 2012
O edital do concurso já pode ser consultado no portal. As monografias devem ser relacionadas aos acervos bibliográficos e arquivísticos da FCRB. Até 30 de julho de 2012. Informações: pesquisa@rb.gov.br / (21) 3289-4645.
Concurso de Bolsas
Estão abertas as inscrições para o concurso de seleção de bolsistas para o Programa de Incentivo à Produção do Conhecimento Técnico e Científico na Área da Cultura da Fundação Casa de Rui Barbosa. Prazo de entrega dos projetos: 25 de maio de 2012.
Chamada de Trabalho
A FCRB recebe, entre 1º de maio e 4 de junho de 2012, propostas para apresentação de trabalhos para o III Seminário Internacional de Políticas Culturais. Informações: (21) 3289-8609.
Machado de Assis em hipertexto
Está no ar mais uma edição em hipertexto de Machado de Assis: Contos Fluminenses está disponível para leitura e consulta, com links explicativos de referências literárias e culturais.
Exposição "O registro da escravidão na vida privada"
A mostra torna visível a presença dos escravos nos arquivos privados, seja nas rotinas da vida urbana ou no campo. A partir de 17 de maio, das 10h às 18h, no Museu Casa. Informações: (21) 3289-4653.
Memória & Informação
Palestra "Os quintais nas Minas Gerais, séculos XVIII e XIX: sociabilidades, cultura material e patrimônio", ministrada pelo pesquisador José Newton Coelho Meneses. Dia 16 de maio, às 14h30, na sala de cursos. Entrada franca. Informações: (21) 3289-4677.
Seminário “Crítica de Intervenção”
O evento procura voltar-se para o exercício crítico enquanto diagnóstico do presente e forma de interferência direta na discussão cultural contemporânea. Dia 18 de maio, das 9 às 18h, na sala de cursos. Entrada franca.
Informações: (21) 3289-8627.
História e Culturas Urbanas
Palestra “Formação e transformação urbana - um território híbrido na Maré, RJ”, ministrada pela pesquisadora Lilian Fessler Vaz (Prourb/FAU-UFRJ). Dia 29 de maio, às 18h, na sala de cursos. Entrada franca. Informações: (21) 3289-8616.
Memória & Informação
Palestra "O arquivo das artes: memória, corpo e vida", ministrada pelo pesquisador Marcelo Santos. Dia 30 de maio, às 14h30, na sala de cursos. Entrada franca. Informações: (21) 3289-4677.
Estudos de Direto
O segundo encontro da série mensal terá mesa-redonda com os pesquisadores Argelina Figueiredo (IESP-UERJ), José Ribas Vieira (UFRJ), Margarida Lacombe (FCRB) e Sergio Mendes, chefe de gabinete da presidência do STF. Dia 31 de maio, às 15h, na sala de cursos. Entrada franca. Informações: (21) 3289-8613.
Fundação Casa de Rui Barbosa
Rua São Clemente, 134 Botafogo
Rio de Janeiro
comunica@rb.gov.br

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ebook Projeto Encantados - Distribuição Gratuita

Está disponível para distribuição gratuita o Ebook do Projeto Encantados, de autoria da Pat Kovacs (Oi, sou eu o/). Para adquirir o seu exemplar, basta solicitar pelo próprio email do blog:

Este Ebook é uma coletânea com os episódios-pilotos das atuais 4 séries que compõem o Projeto: Orishás, Raptores, Amaldiçoados e Filhos do Diabo.

É Literatura Fantástica de Ficção e Fantasia, com algum toquezinho de Terror, mas não muito (lembre-se que eu tenho medo de histórias de terror!!).

ORISHÁS é uma Fantasia Urbana, tendo por cenário a área central do Rio de Janeiro e como pano de fundo elementos da Umbanda e Candomblé.

RAPTORES conta um outro tipo de lenda de Homens-lobos e Cia. Raptores são Seres Encantados que receberam da Grande Mãe-Criadora a missão de proteger uma região natural. O cenário é a floresta anciã de Cantábria, na Espanha.

AMALDIÇOADOS é uma historinha de vampiros... mas como eles são de verdade, nada de purpurina ou outros romantismos.

FILHOS DO DIABO é um arranca-rabo entre uma Desperta e um Bruxo, em que ela faz tudo errado só pra ferrar com o outro.

E há ainda uma Faixa Bônus - um trecho do romance de Alex D'Guyan, "Sol Negro e Lua Branca, o retorno dos Orixás Andantes". Um conto de amor trágico. Lindo!

Bem, a parada é 0800, DE GRÁTIS! Então eu nem precisava gastar tantas letrinhas assim pra promovê-la.

Há a versão impressa à venda no Clube de Autores, onde você poderá degustar as primeiras 10 páginas, caso seja do interesse:

No fim de semana fico de folga da internet, então, segunda-feira, quero ver muitas solicitações lá no email, heim!

Até lá o/

ETHERNYT - A GUERRA DOS ANJOS em promoção

ETHERNYT - A GUERRA DOS ANJOS
de R$ 39,90 por R$ 24,90 com frete grátis para todo Brasil.
(direto com o autor, autografado, com dedicatória e marcadores exclusivos)

FICHA TÉCNICA
Autor: MÁRSON ALQUATI
ISBN: 978-85-7855-024-0
Editora: GIZ EDITORIAL
Número de páginas: 448
Site Oficial: www.ethernyt.com.br  

SINOPSE:

A contagem regressiva para o Fim dos Tempos já foi iniciada e não pode mais ser contida...

Quando o agente especial Rafael Thomas aceita o encargo de investigar a morte de um diplomata estrangeiro em solo brasileiro, ele não imagina no que está se metendo. Aos poucos, a verdade vai surgindo e ele descobre que por trás daquele crime encontra-se uma poderosa seita de fanáticos, cuja pretensão é valer-se de uma antiga profecia apocalíptica para deflagrar o Armagedon Bíblico.

Começa então, uma incrível caçada pelos quatro cantos do globo, onde Thomas e os Escolhidos acabam envolvendo-se com sociedades secretas milenares, mistérios e enigmas, assassinatos, perseguições, tiroteios e batalhas épicas de tirarem o fôlego. Até se depararem com uma terrível revelação: Anjos e Demônios existem e estão prestes a destruir a Terra na batalha definitiva entre o Bem e o Mal.

Muita ação, suspense e aventura em uma história repleta de temas polêmicos, que vão desde a origem da Raça Humana, os grandes mistérios da antiguidade e o advento das religiões, até a existência de vida extraterrestre, culminando em uma visão sombria sobre o destino da humanidade...    

COMO ADQUIRIR:

Somente através de depósito em conta corrente própria do autor.
Mande um e-mail para marsonalquati@hotmail.com com o título: "AQUISIÇÃO DE LIVRO".
Importante: envie o seu nome e endereço completo para entrega.
Em até 48 horas você receberá o nº da conta e assim que o depósito for confirmado o livro será postado. 
Prazo de entrega (para todo o Brasil): até 07 dias úteis após a confirmação do depósito.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Entrevista - Cesar Alcázar


Nosso novo entrevistado é o Escritor Cesar Alcázar, Autor do recém lançado "Bazar Pulp" e Editor da Argonautas Editora.

O Escritor:

Quando começou a escrever?
Sempre gostei de inventar histórias, de criar. Minha imaginação trabalha em ritmo acelerado. Entretanto, demorei um pouco para escrever ficção. No início dos anos 2000, comecei a escrever resenhas de filmes, que deram origem ao meu livro “Cemitério perdido dos Filmes B” anos mais tarde. A escrita de ficção veio apenas em meados de 2008.

Por que escreve?
Para expulsar de minha cabeça os personagens e histórias que ficam me atormentando enquanto eu não os coloco no papel.

O que gostaria de alcançar com a sua Literatura?
Liberdade.

Qual a sua maior inspiração?
Meus próprios conflitos. Todos os protagonistas que crio refletem de alguma forma os meus problemas pessoais.

O que mais atrapalha?
A correria do dia a dia. As distrações provocadas pelas maravilhas encontradas na internet (sou um pesquisador obsessivo, muitas vezes acabo perdido com minha sede de informação)...

Qual seria o cenário perfeito para trabalhar na sua Literatura?
Um cenário que eu ainda não encontrei (risos). Na verdade, eu posso escrever onde quer que eu esteja. Tenho sempre papel e caneta à mão para o momento em que alguma ideia aparecer. Depois, desenvolvo tudo no computador. O ambiente não influencia, pode ter barulho, música... No momento em que sento diante do computador, entro no meu mundo particular.



O Leitor:

Qual o primeiro livro que leu e marcou a memória?
Uma edição condensada de Moby Dick, que tinha ilustrações baseadas na versão cinematográfica com Gregory Peck (isso eu só descobri mais tarde). Pertencia ao meu irmão mais velho. Eu deveria estar na primeira série e aprendido a ler há pouco tempo quando li esse livreto.

Qual a obra mais marcante?
Difícil dizer. Muitos livros me marcaram e não há como medir esse impacto. Posso citar alguns títulos que causaram forte impressão durante os meus anos de formação como leitor: “A última tentação de Cristo”, de Nikos Kazantzakis, “Memórias do cárcere”, de Graciliano Ramos, “Noite”, de Erico Veríssimo, “Os sete pilares da sabedoria” de T. E. Lawrence...

Não vendo. Não troco. Não empresto.
Duas histórias em quadrinhos: minhas edições italianas de Corto Maltese na Sibéria (Corte sconta detta Arcana) e A casa dourada de Samarcanda (La Casa Dorata di Samarcanda), obras primas do mestre Hugo Pratt.

Qual o gênero e estilo literário favoritos para leitura?
A Fantasia e o Horror são os gêneros que mais caem em minhas mãos.

Onde, quando e como faz suas leituras?
Leio geralmente à noite, quando estou mais descansado em casa. Ainda não aderi aos livros digitais, prefiro os impressos. Mas adquirir um kindle está nos planos do futuro.

O que muito gostaria de ler, mas ainda não encontrou oportunidade?
Eu gostaria de ler vários paperbacks lançados nos EUA durante a década de 1970 e que nunca tiveram reedições. Adoro esses livros de bolso antigos. Tenho vários. Mas alguns são bem raros.



O Autor:

Faça uma breve apresentação de sua obra mais recente.
“Bazar Pulp – Histórias de Fantasia, Aventura e Horror” é meu primeiro livro solo. Ele compila noveletas e contos escritos entre Dezembro de 2009 e Novembro de 2011.

Quais foram as inspirações para essa obra?
A principal inspiração foi a literatura pulp dos anos 20 e 30. Sou um grande admirador de autores como Robert E. Howard, Sax Rohmer, H. P. Lovecraft, Edgar Rice Burroughs... 

Enumere todos os livros que escreveu, inclusive em co-autorias, e descreva brevemente o significado de cada obra para você:

Trabalhos de não ficção (como César Almeida):

68 - História e Cinema: minha primeira publicação de qualquer tipo. Artigo sobre o filme “A noite dos mortos vivos” escrito em parceria com o historiador Paulo Guadagnin.

Tio Sam vai à guerra - Os conflitos bélicos dos Estados Unidos através do Cinema: artigo sobre o filme “Rastros de ódio” escrito em parceria com o historiador Rafael Quinsani.

Vida é Jogo! - Ensaios de História, Cinema e Esporte: artigo sobre o filme “Rollerball”.

Cemitério perdido dos Filmes B: meu primeiro livro solo. 120 resenhas de clássicos do Cinema B.

Ficção (como César Almeida):

Dias contados - Contos sobre o fim do mundo: primeira obra de ficção publicada. 

Draculea - o livro secreto dos vampiros: Antologia organizada por Ademir Pascale. Primeira aparição do Capitão Blackburn, que retorna em Bazar Pulp.

Ficção (como Cesar Alcázar)

No Mundo dos Cavaleiros e Dragões: Antologia de Fantasia organizada por Ademir Pascale.

Sagas Vol. 1 Espada e Magia: primeira publicação da Argonautas Editora. Esse é um livro muito especial para mim. Contém a primeira aparição do guerreiro irlandês Anrath, o Cão Negro de Clontarf.

Mal Bate À Sua Porta: antologia digital organizada por Christian David com histórias de terror voltadas ao público juvenil.

Histórias Fantásticas Volume 2: antologia organizada por Georgette Silen.

Estranhas Invenções: Antologia de Ficção Científica organizada por Ademir Pascale.

Bazar Pulp - Histórias de Fantasia, Aventura e Horror: esse é meu primeiro livro solo de Ficção.

Fale sobre o seu personagem favorito e o que há nele para ser o dileto?
Dos meus personagens com histórias publicadas, meu preferido é Anrath, o “Cão Negro”. Anrath surgiu em 2009 após a leitura do Ciclo Celta de Robert E. Howard (The Grey God Passes e The Dark Man, entre outras) e do conto O Espelho e a Máscara, de Jorge Luis Borges. A história e o folclore da Irlanda me fascinavam há muito tempo. Então resolvi criar o meu próprio herói guerreiro da Erin medieval.
O ponto de partida foi a notória Batalha de Clontarf, ocorrida no ano de 1014. Um lendário combate entre vikings e gaélicos pela supremacia da Irlanda. No entanto, Anrath não estava ao lado dos vitoriosos irlandeses comandados por Brian Boru. Raptado ainda criança por saqueadores nórdicos, ele lutou em Clontarf ao lado dos vikings, tornando-se um homem odiado e temido.
Após romper com o bando da qual fazia parte, Anrath percorre a Irlanda como mercenário, sempre perseguido pelo passado. Suas aventuras são recheadas de fantasia bem ao estilo de Howard. Mas, mais do que isso, elas focam os conflitos de um homem preso a uma vida de violência da qual não consegue escapar. Anrath tem um pouco dos samurais de Akira Kurosawa: solitário e melancólico, ele nem sempre está do lado dos vencedores. Um herói mais humano do que o habitual na Fantasia.
Depois da estreia em Sagas Vol. 1, Anrath retorna em mais duas histórias no livro Bazar Pulp.

No que gostaria de transformar Bazar Pulp?
Acho que alguns dos contos de Bazar Pulp renderiam boas histórias em quadrinhos. O estilo pulp dialoga muito bem com a estética dos comics.

Quais os seus contatos e onde poderíamos adquirir as suas obras?
Meu email pessoal é sartanawest@ig.com.br. Sagas Vol. 1 e Bazar Pulp podem ser adquiridos no site da Argonautas www.argonautaseditora.com, ou na Livraria Cultura.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Juvenatrix # 135

Para solicitar sua cópia em formato PDF, envie um e-mail para: renatorosatti@yahoo.com.br
Conteúdo:
 
“Juvenatrix” número 135 (Maio de 2012), 17 páginas.
 
Capa: ilustração de Rafael Tavares. Contra capa: foto de “ATF Sinner”, fundador, guitarrista e vocalista da banda de Black Metal “Hate” (Polônia).
Metal extremo: “Acheron” (EUA), “Obituary” (EUA).
 
Notícias e divulgação de produções alternativas.
Contos de Rynaldo Papoy, Emanuel R. Marques e Dalila Rocha Sousa.
 
Textos de cinema fantástico: “A Condessa Drácula” (1971), “Encurralado” (1971), por RR, e “A Árvore da Maldição” (1990), por Felipe Rodrigues Araujo.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Santa Tranqueira Magazine