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sábado, 22 de dezembro de 2012

Resenha - A Loira Perversa, de Jossi Borges

Sinopse:
UM MITO URBANO... OU UMA REALIDADE INFERNAL?
Durante uma aula de Sociologia, Inaya e seus amigos ficam conhecendo um pouco mais sobre lendas – rurais e urbanas. E ficam sabendo que existem outros mitos mais modernos, além dos já conhecidos mitos do interior, como o Saci, o Curupira, o Boto e a Iara, por exemplo.
Um desses mitos lhes parece fascinante e assustador, ao mesmo tempo, o da Loira Fantasma. E segundo o que a mãe de Inaya contou-lhes, o mito pode ser muito mais real do que parece...
Kensuke, um jovem que trabalha numa empresa de informática, é na verdade um pesquisador do oculto e do sobrenatural. Um “caça-monstros”, como alguns clientes o denominam, embora ele deteste esse nome. E diante do pedido desesperado de quatro crianças, ele não pode recusar sua ajuda... Mesmo porque aquela assombração fascinante e terrível está de volta, trazida involuntariamente por Inaya e seus amigos. Resta saber agora se Kensuke e suas privilegiadas habilidades como caçador de monstros será suficiente para desfazer de vez a maldição da Loira Perversa, antes que ela recomece o seu fadário de criatura infernal, que semeia a loucura e a morte.

Este é o mais novo livro de Jossi Borges: um infanto-juvenil de terror, o primeiro volume da Série Kensuke e As Histórias da Meia-noite.

O primeiro volume de uma dezena... é o que espero!

Eu tive uma grande e maravilhosa surpresa ao abrir as páginas iniciais do livro, que me deixou estonteada!! Mas NÃO contarei do que se trata, hehe! Quando você adquirir a obra, vai descobri >:D

(Obrigada, minha irmã! Você me deixou muuuito feliz *-*)

A Série Kensuke & As Histórias da Meia-noite aborda o tema de Lendas Urbanas e Lendas Rurais. Das primeiras, que apenas começam a sugrir, são novas lendas criadas à partir de um novo mundo que se torna aço e concreto tecnológico. As segundas, Lendas Rurais, são mitos muito antigos criados por um mundo que vem desaparecendo a cada dia - o Rural. E essa Série tem como pano de fundo tais lendas e folclores.

Em "A Loira Perversa", o mito do fantasma de uma loira bonita que assombra os banheiros das escolas é o enredo em que se desenvolverá a aventura de quatro estudantes que buscam ajuda do "caça-monstros" Kensuke.

Tudo começa quando a Professora de Sociologia sugere um trabalho de pesquisa valendo nota, baseado nas Lendas Brasileiras. Inaya e seus amigos Alissa, Marianne e Fábio levam o assunto muito a sério e, ao invés de apenas se limitarem à pesquisa, eles querem vivenciar uma das lendas, a da "Loira do Banheiro". Para agravar a situação, Magda, a mãe de Inaya, é uma "sobrevivente" do encontro com a tal assombração, em sua própria época de colégio.

Só que... de mera lenda para assustar criancinhas, a coisa se mostra muito real! E o serviço de Kansuke é solicitado.

Quanto à capa, nesse estilo mangazão... fui eu que fiz ^^~*

MEU ACHISMO:

A leitura é leve e fluída, fácil e ágil, bem de acordo com a idade do público alvo. Porém, de forma alguma a narrativa é simplória ou o enredo é pobre. Não mesmo! A história é muito bem contada e, por ser uma série, tem mesmo cara de um episódio que bem poderia pertencer a algum seriado da TV paga.

Apesar de ser voltado ao público infanto-juvenil, há passagens tensas que dão um medinho, sim! E fiquei bastante ansiosa por ver o meu japinha gostoso Kensuke em ação! E acabei achando muito demorado a aparição dele, que só ocorreu lá pelo meio do livro.

Fiquei surpresa com o conhecimento da Jossi sobre Magia e intervenção no Plano Astral... pior que é assim mesmo que a coisa ocorre e é feita para "desmanchar trabalho" (apenas os nomes para isso são diversos).

Bem, sou suspeita em dizer o quanto a obra é boa. Primeiro porque me apaixonei pelo japinha caça-monstros desde que eu o "vi" no conto "Kappa, A Vampira". Depois disso, passei uns dois anos enchendo a Jossi para criar novas histórias com o personagem, daí que ela escreveu "Caçadores de Monstros", em que Kensuke enfrente o boitatá! Foi publicada na primeira antologia brasileira de Literatura Nacional escrita para o público infanto-juvenil, a "Poções, Encantos & Assombrações". E agora, finalmente, a Autora resolve criar uma aventura mais longa, dando a Kensuke uma publicação digna ao personagem: um livro próprio!

Só não gostei daquela Manu :P Que Jossi não se atreva a fazer dela o par romântico do Kensuke!

Dados Técnicos: 
Impresso 
R$ 27,67
Tema: Literatura Infanto-juvenil  
Número de páginas: 126
Edição:
1(2012)
Formato:
A5 148x210
Acabamento:
Brochura c/ orelha
Tipo de papel:
Offset 90g 
Onde comprar: http://www.clubedeautores.com.br/book/137682--A_Loira_Perversa

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Resenha - A Bruxa Mora Ao Lado, de Jossi Borges

Resenha – A Bruxa Mora ao Lado, de Jossi Borges
122 páginas - Ed. Clube de Autores
Infanto-juvenil – Ficção Fantástica de Terror
“Quatro jovens, uma senhora muito estranha, uma casa cheia de mistérios e um monstro que assombra todo o bairro...”
Quando Hilton se mudou de casa, com sua família, não imaginou que ia morar ao lado da casa de uma senhora muito, muito estranha. Juntamente com sua irmã Bruna e os amigos Suellen e Evandro, eles passam a investigar o comportamento de dona Lucinda, de quem todos os boatos das redondezas apontam como sendo uma autentica bruxa. Quando coisas estranhas passam a acontecer e gente inocente a sofrer acidentes nada comuns, os três amigos decidem que é hora de acabar com os maus-olhados, feitiços e pragas da bruxa. Mal sabem eles, porém, que algo muito pior que feitiçaria ameaça os moradores do bairro, da cidade e, talvez, do mundo... algo ainda mais monstruoso, aterrorizante e macabro!”
A Bruxa mora ao lado – O Talismã dos Desejos Contrários, é o primeiro livro da série literária de ficção fantástica para o público infanto-juvenil sendo preparado pela escritora Jossi Borges, que já tem um currículo extenso em publicações independentes que vão desde blogs até organizações de antologias e autopublicações de romances de temática variada.
Apesar das mais de 100 páginas do livro, A Bruxa Mora ao Lado tem uma leitura fluída, muito gostosa de ler. Te prende do início ao fim, ocupando prazerosamente algumas horas até a conclusão da trama, pois é difícil deixar de lado a leitura antes do término do livro.
Mas o que há na trama que prende a atenção do leitor desta forma?
Nada de mais além da boa escrita. A Bruxa Mora ao Lado é uma história despretensiosa, porém muito honesta, que cumpre sua missão de forma completa e sem alardes.
Tudo começa quanto Hilton e sua irmã mais velha, Bruna, chegam ao novo bairro para onde se mudaram. Apesar da casa espaçosa e um quintal para se divertirem, os irmãos já se sentem entediados com a novidade e não tardam a fazer amizade com os vizinhos, os irmãos Suellen e Evandro. Mas uma visitinha básica de boas vindas transformará os quatro curiosos em bisbilhoteiros espiões, que os meterá numa aventura muito perigosa.
Dona Lucinda, uma antiga moradora do bairro, é uma senhora estranha, que esconde um bizarro segredo que envolve um medalhão mágico, bruxaria e... um monstro que espalha medo e terror pela vizinhança, quando começa a atacar animais indefesos e até mesmo pessoas!
Simples, despretensioso, delicioso de ler, A Bruxa Mora ao Lado não é apenas um livro pra garotada de 10, 12, 14 anos... é um livro pra garotada de 28, 30, 36, 40 anos e daí até o gosto levar ^^
 
À venda no Clube de Autores - book/133750--A_Bruxa_Mora_ao_Lado

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Resenha - A Bruxa Mora Ao Lado, de Jossi Borges

Resenha – A Bruxa Mora ao Lado, de Jossi Borges
122 páginas - Ed. Clube de Autores
Infanto-juvenil – Ficção Fantástica de Terror
“Quatro jovens, uma senhora muito estranha, uma casa cheia de mistérios e um monstro que assombra todo o bairro...”
Quando Hilton se mudou de casa, com sua família, não imaginou que ia morar ao lado da casa de uma senhora muito, muito estranha. Juntamente com sua irmã Bruna e os amigos Suellen e Evandro, eles passam a investigar o comportamento de dona Lucinda, de quem todos os boatos das redondezas apontam como sendo uma autentica bruxa. Quando coisas estranhas passam a acontecer e gente inocente a sofrer acidentes nada comuns, os três amigos decidem que é hora de acabar com os maus-olhados, feitiços e pragas da bruxa. Mal sabem eles, porém, que algo muito pior que feitiçaria ameaça os moradores do bairro, da cidade e, talvez, do mundo... algo ainda mais monstruoso, aterrorizante e macabro!”
A Bruxa mora ao lado – O Talismã dos Desejos Contrários, é o primeiro livro da série literária de ficção fantástica para o público infanto-juvenil sendo preparado pela escritora Jossi Borges, que já tem um currículo extenso em publicações independentes que vão desde blogs até organizações de antologias e autopublicações de romances de temática variada.
Apesar das mais de 100 páginas do livro, A Bruxa Mora ao Lado tem uma leitura fluída, muito gostosa de ler. Te prende do início ao fim, ocupando prazerosamente algumas horas até a conclusão da trama, pois é difícil deixar de lado a leitura antes do término do livro.
Mas o que há na trama que prende a atenção do leitor desta forma?
Nada de mais além da boa escrita. A Bruxa Mora ao Lado é uma história despretensiosa, porém muito honesta, que cumpre sua missão de forma completa e sem alardes.
Tudo começa quanto Hilton e sua irmã mais velha, Bruna, chegam ao novo bairro para onde se mudaram. Apesar da casa espaçosa e um quintal para se divertirem, os irmãos já se sentem entediados com a novidade e não tardam a fazer amizade com os vizinhos, os irmãos Suellen e Evandro. Mas uma visitinha básica de boas vindas transformará os quatro curiosos em bisbilhoteiros espiões, que os meterá numa aventura muito perigosa.
Dona Lucinda, uma antiga moradora do bairro, é uma senhora estranha, que esconde um bizarro segredo que envolve um medalhão mágico, bruxaria e... um monstro que espalha medo e terror pela vizinhança, quando começa a atacar animais indefesos e até mesmo pessoas!
Simples, despretensioso, delicioso de ler, A Bruxa Mora ao Lado não é apenas um livro pra garotada de 10, 12, 14 anos... é um livro pra garotada de 28, 30, 36, 40 anos e daí até o gosto levar ^^
À venda no Clube de Autores - book/133750--A_Bruxa_Mora_ao_Lado

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Resenha – Centúrias, de Bruna Longobucco


Meu Achismo:

Repleto de elementos da cultura pop mesclados ao esoterismo, Centúrias é um livro de Literatura Fantástica juvenil, que deve agradar aos fãs de séries televisivas ao estilo “Jovens Bruxas”, de livros de magia e desenhos animados do bom e velho estilo cartoon.

O início é muito bom, tanto que poderia ter um livro à parte, narrando esse passado longínquo que originou a cidadezinha Pitfal (sim, também estranhei o nome, já que é o título de um jurássico game de Atari – e que joguei muito!).

Ayla, a protagonista, descobrirá sobre o seu destino, intimamente interligado à história e realidade da pequena cidade fictícia. Passada pelo interior de Minas Gerais, terra da Autora, a história é permeada por belas paisagens campestres e cidades pequenas.

Centúrias é uma antiga ordem de bruxaria branca, em que apenas mulheres podem compor. E apenas 100 bruxas podem compor tal ordem, daí a sua denominação: centurianas.

Aylá acaba na minúscula e pacata Pitfal a muito contragosto. Mas vai se adaptando. Até que conhece a avó, que é uma poderosa centuriana, e o grande amor de sua vida, com quem tem um forte laço kármico e, juntos, uma emocionante missão a cumprir.

Achismo Final:

Acredito que Centúrias deva agradar ao público infanto-juvenil feminino, pelas influências da cultura pop atual, dos best-sellers mais pajeados como Harry Potter e Crepúsculo, e pelo humor típico de cartoons. Inclusive, há uma qualidade muito legal nas bruxas de Centúrias: elas podem conversar com animais!

Humor, batalhas de magia entre o Bem e o Mal, um grande amor posto à prova e uma séria missão a cumprir: eis a base desta obra independente - mesmo que lançada por uma editora. Não se iludam: a maioria das obras lançadas atualmente tem uma enorme participação financeira dos autores. Terra Brasilis: onde são os escritores que LANÇAM as editoras! É o empregado pagando para trabalhar :/

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Resenha – O Contador de Histórias, de Alex D’Guyan

É com satisfação saber que alguns autores nacionais têm escrito utilizando o Brasil como cenário e o nosso riquíssimo Folclore como pano de fundo para suas obras, criando enredos e histórias, deixando para os outros os mitos importados que tanto povoam as prateleiras de Literatura Fantástica quanto as telas de cinema.

Alex D’Guyan vai um pouco além. Em suas histórias, ele transcreve suas experiências e conhecimentos acerca da Umbanda, a mais miscigenada das religiões: a verdadeira religião brasileira, surgida no início do século 20 em Niterói, Rio de Janeiro.

Porém, não pense que o livro “O Contador de Histórias – Contos de Amor dos Orixás e Outras Histórias” é um livro de cunho religioso. Não é. Pode até ser classificado como Literatura Fantástica, mas há ensinamentos morais bem enraizados – o que acredito que deva conter em todos os livros, mas de forma sutil, velada, e não diretamente como se acusasse o pobre leitor de imoral e ignorante. Acredito que a Literatura (e todas as formas de Arte) não deve apenas entreter, trazendo história que são só bonitas. Literatura tem que instruir, fazer pensar, tocar fundo de alguma forma.

O livro trás 19 contos narrados pelo “Velho”, o Contador de Histórias dos Orixás, que ora é simpático e humilde, ora é um pedante desagradável. Na maioria dos contos há algum personagem que precisa de algum conselho ou apoio moral, e lá está o Velho para fazer a única coisa que sabe fazer: contar histórias. E Yemanjá, Xangô, Oxanguian, Exu, Pmbagira e até Jesus Cristo são os personagens narrados nas histórias que o Velho conta. Destaque para o conto “O Leão, O Veado e O Burro”, com um humor cheio de ironia e profundo ensinamento moral, embora machista.

“O Contador de Histórias – Contos de Amor dos Orixás e Outras Histórias” de Alex D’Guyan é um livro de publicação independente, disponível para venda sob encomenda pelo Clube de Autores.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Resenha - Cemitério Perdido dos Filmes B, de Cesar Almeida

Com prefácio de Rafael Hansen Quinsani, este é um “livro-arquivo” para constar na biblioteca particular de todo aficionado por Cinema, para consultas a qualquer instante.

Cesar Almeida é o outro nome pelo qual o autor Cesar Alcázar assina suas obras de não-ficção. Em “Cemitério Perdido”, o autor resenha 120 filmes classificados como “B” (que pode ser lido e compreendido na introdução do próprio livro), que vão desde o fantástico bizarro até o western dramático. Filmes bons; filmes toscos; super produção; produção de fundo-de-quintal... não importa. Para os fãs desse gênero de Cinema, todos são clássicos louváveis de figurar em suas cinematecas particulares. E muitos estão sendo relançados em DVD, como a coleção “Os clássicos do terror”.

Segue uma lista dos filmes que constam no livro. Assim como está publicado, os filmes seguem uma ordem cronológica, que vai de 1930 até 1980, mostrando meio século de Filmes B. Quem sabe se aquele filme que tanto procura não está ali, resenhado pelo ótimo Cesar “Alcázar” Almeida?

Zumbi Branco | A Morta Viva | O Monstro do Ártico | O Enigma do Outro Mundo | A Maldição de Frankstein | O Vampiro da Noite | A Vingança de Frankstein (Será que algum outro autor teve sua obra tão deturpada quanto Mary Shelley??) | O Ataque das Sanguessugas Gigantes | A Besta da Caverna Mal Assombrada | Força Diabólica | A Múmia | A Mascara de Satã | As Noivas de do Vampiro | A Primeira Espaçonave em Vênus | O Solar Maldito | Hercules no Centro da Terra | Carnival of Souls | O Cérebro que não queria morrer | Muralhas do Pavor | Black Sabbath | O Castelo Assombrado | O Corvo | Sombras do Terror | Farsa Trágica | A Górgona | Lorna | A Maldição da Múmia | Maníacos | Mortos que Matam | Faster, Pussycat! Kill! Kill! | O Planeta dos Vampiros | A Vingança do Pistoleiro | Os Anjos Selvagens | Epidemia de Zumbis | Anjos do Inferno | Demônio Sobre Rodas | Disparo para Matar | Django vem para matar | Frankstein criou a mulher | Marat/Sade | A Mortalha da Múmia | Uma Sepultura para a Eternidade | Viagem ao Mundo da Alucinação | Barbarella | A noite dos mortos-vivos | Perigo: Diabolik | Vixen | Cinco para o Inferno (eu tenho a minha própria lista XDD) | Combate! | Django, o bastardo | O Espião Assassino | Franstein tem que ser destruído | Hell’s Angels ’69 |  O Insaciável Marques de Sade | Io, Emmanuelle | Sádicos de Satã | Santuário Mortal | Sem Destino | Vênus In Furs | Carmilla | Os Amantes Vampiros | Os cinco de Chicago | De volta ao Vale das Bonecas | Ich, Ein Groupie | The Losers | Nam’s Angeles | Mata-lo | O pássaro de plumas de cristal | Policia Profissional | Rebeldia Violenta | Blindman, o justiceiro cego | Confissões de um comissário de policia | Escravos do Desejo | Gli Occhi Freddi Della Paura |  O importante é vencer | O médico e a irmã do monstro | A mulher de Frankstein | La noche del terror ciego | Pistoleiro sem Destino | Sangue no sarcófago da múmia | Shaft, o filme | O Soro Maldito | Sweet Sweetback’s Baadasssss Song | Vampiros Lesbos | Viajantes Selvagens | La fúria del  hombre lobo | La notte dei Diavolli | 1931, New York violenta | Baba Yaga | O castelo do Drácula | Conexão Marselha | O conselheiro do poderoso chegão | Expresso do Horror | O retorno dos mortos-vivos |  Borsalino & Co. | El Buquê Maldito | Cockfighter | Emmanuelle | Frankstein and the monster fron hell | Thriller, a cruel picture | Tragam-me a cabeça de Alfredo Garcia | Vampyres, as filhas de Drácula |  O Vingador Anônimo | Zumbi 3 |  Corrida com o Diabo | A cruz do Diabo | Ilsa, a guardiã perversa da SS |  La noche de lãs gaviotas | Prelúdio para Matar | Os quatro do Apocalipse | Roma Violenta | Gestapo, esquadrão da tortura | O pistoleiro e os bárbaros | Calígula reencarnado como Hitler | Cartas de amor de uma freira portuguesa | Garotas da SS | Ilsa, a tigresa da Sibéria | Zombie, o retorno dos mortos |  Apocalipse 2 | Comin’ At Ya’ | A maldição do pântano.





quarta-feira, 27 de junho de 2012

Resenha - Paganus, de Simone Marques


Meu Achismo:
Demorei um bocado para adquirir meu exemplar de Paganus, por acreditar que ele fosse mais um livro sobre bruxas de Literatura Fantástica, até que pintou uma ótima oportunidade de uma promoção pelas mãos da própria autoras, Simone Marques, que aproveitei mais pela vontade de conhecer o trabalho dela (que, até então, só conhecia alguns poucos contos).
Assim como ocorreu com Os Deuses do Mar, do qual apenas conhecia os 3 capítulos que ilustrei, Paganus me surpreendeu muito! Acreditava, sim, que seria um bom livro, bem escrito e trabalhado, mas não esperava pela história densa, profunda e rica que é o livro, na realidade!
Paganus relata uma história sobre “bruxas”, mas não essas bruxas fantasiosas com varinhas de condão. Fala sobre o Povo da Terra e a Magia Natural que se extrai da comunhão com a Natureza e da manipulação consciente de energias.
Aliás, Paganus NÃO É Literatura Fantástica, com a graça de Deus e do Divino Espírito Santo, amém! Mas, sim, um Romance de Época, quase um Histórico, e dos melhores que já li!

A história se inicia no século 17, com os gêmeos Diogo e Douglas Couto, idênticos na aparência, profundamente diferentes no coração, e como tudo muda completamente com a morte prematura da mãe. O pai, Mario Couto, um fraco que pensa ser forte, se entregou à escuridão de seu próprio espírito quando perdeu a esposa, única capaz de mantê-lo à superfície de suas trevas, perdendo-se completamente em seu rancor, resolvendo descontar a sua raiva no mundo.

Passou a treinar arduamente os filhos para a guerra e assumiu o comando da Vila dos Canetos, em Portugal, onde se passa toda a trama, tornando-se um “Dom” e assumindo naquela região a caça às bruxas da Igreja, levando dor, desgraça e destruição às pessoas simples do campo, acusadas das coisas mais horríveis que elas próprias jamais ouviram falar!

A revolta e a indignação são dois sentimentos que te acompanham em quase toda a leitura do livro. Na verdade, há poucos momentos de leveza e descontração, pois a história é alicerçada sobre fatos verídicos e muito tristes (sobre como a Igreja Católica e os perversos que a serviram, destroçaram vidas inteiras, populações inteiras, em nome de uma fé que era apenas uma máscara para encobrir a mais cruel maldade fomentada pelo ser humano). Se já é revoltante que um qualquer apareça e dê pitacos em sua vida, imagine alguém chegar e destruir a tua casa, matar tua gente, só porque você não reza pelo Deus dele! E esse episódio macabro, doentio, que durou séculos, faz parte dos anais da Igreja. Ainda mais revoltante é ver que tal demência perdure ainda nos dias de hoje, embora não se acenda mais piras e queime pessoas (literalmente), mas meter-se com a fé dos outros, dizendo que a sua é a certa e que os outros são os errados, que a sua é de Deus e o resto é do capeta, é tão canalha e hediondo quanto foi a Inquisição.

Voltando ao livro...

Os gêmeos se tornaram homens, ainda tão iguais na aparência, ainda completamente diferentes no cerne. E são obrigados pelo pai a servi-lo em suas caçadas às bruxas, matando inocentes e destruindo vilas. Mas em uma dessas vilas, a vida destes três homens sofre grande mudança, em especial a Diogo, o que era o bondoso e o justo da família, um “cristão com coração de pagão”.

Gleide é a que pode ser verdadeiramente chamada de sacerdotisa da Grande Mãe. Mulher de muita fibra, mas rígida como uma rocha que, apesar de não esmorecer, também machuca. É conhecedora das ervas e possui uma mediunidade muito forte. Na história, pode ser personificada com a face anciã da Deusa, Morrigan. Gostei mais dela no início, mas depois ela me pareceu mais uma velha safada. Ter a sexualidade livre é uma coisa, comportar-se como um animal, é outra. Achei nojenta essa coisa dela de usar o sexo para controlar os homens. É engraçado como uma mulher que quer se mostrar tão superior aos homens se comporte como eles, enfim. Felizmente isso não é uma constante no livro e é mais uma descrição do comportamento da personagem do que propriamente fatos determinantes. Ainda assim é uma personagem que dá vontade de socar às vezes!

Adele é a única filha de Gleide e surge na história como uma moça de 17 anos às vésperas do parto da filha, Danieli. Ela personifica a face mãe da Deus, Dana. É amorosa, romântica e muito compreensiva, apesar da mãe que tem. Diogo se encanta pela beleza da moça e a construção do relacionamento deles é linda! Aliás, as melhores cenas do livro está, em maior parte, na fuga de Adele, Gleide e Diogo, depois que a família do rapaz destruiu a aldeia das mulheres e Douglas quase matou o irmão queimado ao incendiar a casa delas.
Diogo é um dos gêmeos, que cresceu e se tornou um homem belo mas justo. Dotado de verdadeira honra e bondade, porém Simone Marques nos livra dos pieguismos do “otarismo” que geralmente esse tipo de personagem sofre. Ele é bom e justo, mas é forte e firme e se impõe quando acredita ser necessário, mesmo que tenha que tomar atitudes drásticas. A cena de luta dele com o irmão e o último diálogo que tem com o pai em seu leito de morte são antológicos! É um ótimo personagem, um bom modelo para ser seguido na vida real.

E Adele e Diogo formam um casal alquímico, do tipo sonho de consumo para qualquer uma de nós!

Danieli é o bebê de Adele, que nasce na primeira parte do livro. O carinho com que Diogo trata a menina chega a ser comovente. Há uma cena lindíssima em que Diogo ajuda Adele, exausta e meio adoentada, a amamentar a criança!

Na segunda parte, Danieli já é uma moça, e Adele, Diogo e Gleide são colocados numa posição de menor importância na trama. A garota representa a face donzela da Deusa, Brigith. Por ser bonita demais, acaba caindo na ambição luxuriosa de um figurão, dono de vila, e tem que fugir da aldeia em que vivia pacificamente com os pais, a avó e o irmãozinho mais novo, Angus (Mateus). A aldeia paga muito caro por essa fuga e essa é só das primeiras desgraças que estarão no encalço da jovem.

Para se ver livre da ambição do figurão, Danieli acaba noiva de Guilherme, um rapazinho insignificante e apagado. Mas a Simone Marques é muito boa com suas leitoras, então é com grande alívio que se descobre que o ajudante de ferreiro é apenas um elo de conexão.

O livro termina com promessas de continuação. Danieli parte de Portugal para o Brasil, com seu irmãozinho Mateus, com o cara certo Antônio (irmão de Guilherme) e com o bebê em seu ventre, que será a sua maior missão perante a Grande Mãe.

Achismo Final:

O livro é longo e complexo. Tive a impressão de que há 2 histórias num só livro, o que acabou sobrecarregando muito com informações, deixando difícil a tarefa de resenhar. No meu humilde achismo, preferia transformar em dois livros distintos, formando uma série.
É um Romance de Época, é uma Ficção que retrata com riquezas de detalhes uma época conturbada de fins de Idade Média, já entrando no Iluminismo, mostrando um Portugal que chegava ao final de sua glória e a descoberta e povoamento de novas terras, em especial o Brasil, que se tornará o coração do mundo, onde Danieli tem a sua missão a cumprir.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Resenha – Encruzilhada, de Ademir Pascale.

“Um padre ganancioso, frio e calculista, através de um ritual macabro, liberta um dos cinco príncipes do inferno. Um jovem de dezenove anos passa por problemas amorosos, financeiros e familiares. Um pugilista, cansado de ser humilhado desde a infância, tenta alcançar a fama a qualquer preço. Três pessoas distintas, mas que possuem uma forte ligação.”

Meu Achismo:

Eu diria que o livro “Encruzilhada” é a Literatura Fantástica mais brasileira de toda essa recente leva, pelos personagens e suas vidas desgraçadas, pelas situações, pelos cenários de um Brasil caótico da maior metrópole quanto do interiorano, e, principalmente, pela forma com a qual o fantástico se faz presente. Quer forma mais brasileira de se fazer magia do que um ebó oferecido numa encruzilhada a meia-noite?

Há dois itens na trama de que gosto muito e que não vemos outros escritores trabalhando sobre eles: Demônios e espiritualismo (no sentindo mais amplo que esses dois termos invocam e que nada tem a ver com religião).

Allan é um rapaz de 19 anos, fudido e mal pago (mesmo!). Apesar de lindo *-* (vê-se pela capa feita pela ótima Carolina Mylius), a garota que ama nada quer com ele por ser pobre (tá certa: beleza e amor não pagam contas :P). Apesar de honesto e trabalhador, a família o abandonou. Apesar de ser um bom funcionário, o patrão o sacaneia. Apesar de trabalhar, praticamente passa fome porque o mísero salário mal dá para as contas.

E aí? Identificou-se em algo?

É mesmo uma realidade muito dura e cruel para um jovem que apenas está começando a vida.

E entre emprego ruim, twitter, DVDs de terror, HQs e rock pesado, Allan vai empurrando sua vidinha, como faz a maioria de nós – ou todos nós!

Anderson Gutierres é um outro personagem fudido e mal pago, mas de uma forma tal que faz Allan parecer um rebelde sem causa. Desgraçado e maltratado desde a infância, tudo na vida de Anderson deu errado, por mais que ele se esforçasse por mudar esse quadro – e o rapaz realmente se esforçava!

Bezequiel é um padre. Se comparado a sua juventude com as de Allan e Anderson, ele tivera uma vida de príncipe! Seguiu a carreira pela qual parecia ter vocação e pode dedicar muitos anos de estudos e pesquisas para aplacar sua fome de saber. Mas o que Bezequiel possuía não lhe era suficiente. E queria mais! Tanto que se embrenhou no interior do Piauí, atrás de um velho curandeiro que sabia onde ficava a entrada para o Inferno! E o padre era ingênuo e ambicioso o suficiente para ir até essa entrada e libertar o Demônio Asmodeus, crendo que tornaria seu amo e que teria seus desejos realizados.

E o que há de semelhante na trajetória desses três personagens?

A presença de asmodeus!

O prefácio é da fabulosa Laura Elias ;)

terça-feira, 12 de junho de 2012

Resenha – Bazar Pulp, de Cesar Alcázar.


Bazar Pulp é uma coletânea de Cesar Alcázar que reúne 7 contos de Literatura Fantástica. Como é advertido na capa, todas as histórias trazem, em maior ou menor grau, aventura, fantasia e horror.
A dinâmica capa é uma ilustração de Fred Macêdo com a colorização de Robson Albuquerque. Capas com cara de comics já são uma marca registrada da Editora Argonautas, que apesar dos poucos livros lançados, já firma uma personalidade e estilo, sempre em formatinho, uma homenagem aos pulps fictions da primeira metade do século 20.
Em Bazar Pulp, especificamente, vale notar o logo do título, propositalmente planejado para dar a ideia de má impressão por erro de fotolito, muito comum nas antigas impressões mecânicas.

Meu Achismo:

O CORAÇÃO DE CÃO NEGRO

Neste conto de abertura, o cativante personagem Anrath – O Cão Negro de Clontarf – está de volta. O destino deste homem fez com que ele fosse tudo de ruim mas, ironicamente, o mercenário criado por Vikings é dotado de sentimentos, o que faz dele um personagem antagônico, tipo os personagens orientais que tanto amo *-* Quando o autor se atenta à dualidade e aplica isso ao seu trabalho, o resultado é um personagem real e muito humano, capaz de fazer o leitor se identificar com a obra – afinal, todos nós, seres ainda imperfeitos, somos dualistas, antagônicos, de personalidade ainda esfacelada em alguns “Eus” distintos.
Nesta aventura, Anrath parece um imã para encrencas, mesmo que ele seja um mercenário bárbaro que, se tiver opção, prefere não lutar. Ele tinha como missão encontrar uma moeda celta muito antiga e levar ao seu contratante, que era um astuto mago inglês que o engana e o captura, para entregá-lo a Ild Vuur – seu antigo companheiro e quase irmão.
Um pouco do passado de Anrath é contado, incluindo um episódio de amor e companheirismo, mas tudo desfeito pela ambição luxuriosa de Ild Vuur.
Cão Negro é levado como prisioneiro para servir de oferenda num sacrifício na Ilha Orkney, mas acaba por ser salvo pela mulher de seu inimigo.
A ilha, envolta de mistérios, abriga um monstro tão antigo quanto o mundo, e trolls são os últimos guardiões de um longínquo passado, mas quando a besta é despertada pelo inglês safado, poucos são os que sobrevivem, sendo que Anrath é o único homem que resta após a carnificina.
O que me chamou a atenção neste conto é quão distante o autor foi no passado ao abordar deuses e cultos ainda mais antigos que os do povo celta.

Vou te falar algo muito a sério, César Alcázar: espero, imensamente, que você ainda escreva um livro-solo, uma série romanceada, apenas com as aventuras de Cão Negro! Um personagem tão rico merece umas boas 500 páginas de Romance!

MORDRED

Um conto tenso, crucial, sobre uma das várias versões da história de Rei Arthur.
Os nomes não são citados, mas esse Mordred é o da versão em que Arthur e Morgana são irmãos e concebem Mordred, a última esperança de Avalon, durante o Beltane.
Neste conto denso, pai e filho se combatem até a morte: Arthur defendendo a maldição católica e Mordred as tradições antigas do povo da terra.
“Nem sempre quem está do lado da razão consegue vencer. O mundo está tomando um rumo que ele mesmo escolheu.”– São as sábias palavras finais de [Morgana] para o filho que atravessava o Véu.
E o mundo escolheu a dor e o sofrimento, não é?

UMA SEPULTURA SOBRE A COLINA

Mais um conto do guerreiro mercenário Anrath.
Nesta aventura, o mercenário presenciará a Batalha de Tara, ocorrida há 40 anos na Colina de Tara, lendariamente mais grandiosa que a batalha em que ele lutou e ganhou a alcunha de “Cão Negro”.
É 31 de outubro, a primeira noite de Samhain, e durante sua viagem para se juntar ao exército de Vlaid, ele salva da morte imediata Fearghal, se ser estraçalhado e devorados pelos lobos. O velho é o último guerreiro vivo que lutou na Batalha de Tara, e queria reviver o seu momento de glória antes de morrer.
Diante de um cenário onírico, ambos guerreiros presenciam, por instantes, o espectro da grande batalha ocorrida há décadas. Mesmo depois de tanto tempo, o espírito daquela batalha continuava vivo no Outro Mundo, podendo ser vislumbrada apenas na primeira noite de Samhain.

O RELATO DO CAPITÃO BLACKBURN

Um conto diferente sobre vampiros.
Blackburn é um Homem do Mar, capitão do navio Lemora e um personagem que me passa a mesma impressão ondulante e melancólica do “Povo D’água”.
Este conto é uma missiva que Blackburn escreve ao Inspetor Constantino, relatando uma de suas expedições mercenárias em que havia embarcado uma bizarra encomenda, que deveria ser entregue e enterrada na distante terra da América do Sul.
Um conto sobre vampiros, mas sobre os bons e velhos vampiros, que causa pavor mas também piedade por tão desgraçada criatura.

A MÚSICA DO QUARTO AO LADO

Ah, esse é um conto tão bonitinho, mas com um macabro final...
Um jovem músico; Jazz; um encontro ocorrido por afinidades musicais peculiares; uma reação química perfeita e... um final inesperado!
É isso que dá ter expectativas sobre um conto romântico escrito por um homem: alguém sempre tem que morrer no final :/

O FILME

César Alcázar reuniu sua outra paixão neste conto: os filmes B. E contou a sua versão para a morte do diretor Guerrieri e o desaparecimento de seu último filme que jamais foi exibido.
O filme em questão, cujo titulo não foi revelado, produzia um fascínio obsessor àquele que o assistisse, horrorizando o Crítico que fora o primeiro a assistir à película fora do meio de produção. Havia algo diabólico que prendeu a atenção do homem, chegando a perturbar sua mente!
Há pontos muito interessantes nesse conto: o filme “sem título”; o enredo do filme que não é descrito, apenas mostrado o resultado obsedante dele; o Crítico, que também não é nomeado em nenhum momento, mas que leva o leitor a pensar que seja ele o assassino de Guerrieri e que roubou a, aparente, única cópia do filme, criando aí uma situação mítica para um caso que nunca foi solucionado.
Simples, mas bem sacado :)

A ÚLTIMA VIAGEM DO LEMORA

Último conto de Bazar Pulp, mais um conto do ambicioso Capitão Richard Blackburn, narrando por ele mesmo.
Essa história se passa durante a Primeira Guerra Mundial, em que o navio Lemora – e toda a tripulação – encontra o seu fim.
Apesar dos receios em navegar pelas águas tomadas por cruzadores e submarinos alemães, o dinheiro bem pago convenceu Blackburn em alistar o seu navio para levar suprimentos aos aliados.
Apesar do Capitão e sua tripulação terem sobrevivido ao enfrentamento de um submarino alemão, chamado por eles de U-boat, não foi isso que causou a ruína do Lemora e Blackburn. Mais uma vez a ambição do Homem do Mar dominou a sua razão e ele levou para dentro do navio um ídolo maldito esculpido em pedra, que encontrou numa sinistra ilha, que mais parecia um cemitério de navios, em que eles aportaram para consertar os danos causados pelos alemães. A bizarra figura levou Blackburn a tal fascínio que ele carregou aquela coisa, levando a desgraça para o Lemora e seus tripulantes.
A Justiça Poética do Destino Irônico fez com que Blackburn fosse o único sobrevivente daquela aterrorizante tragédia que ele próprio, com a sua ambição desmedida, provocou, obrigando-o a sobreviver com as lembranças e a culpa.

Achismo Final:
Em todos os contos, sempre paira um sentimento melancólico e desgraçado, pois, me parece, são histórias contadas por aqueles que faliram e fracassaram, o que é bem legal, pois os perdedores sobreviveram para contar suas histórias: sem falsos heroísmos, sem glórias, sem adulações.
Bazar Pulp cumpriu sua missão ;]
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