
Livro de Ronaldo Luíz Souza, lançado em 2010 pela Usina de Letras:
http://livroraizeseasas.blogspot.com/
Uma lição sobre espiritualidade, esperança e confiança em si mesmo e no mundo através de um livro que deve ser lido por leitores de todas as idades, desde o mais jovens, inclusive. É um ótimo livro para ser presenteado às crianças e adolescentes, pois as lições de humanidade que passa são perfeitas para aqueles que ainda estão formando suas ideias e sua personalidade.
Tudo começa há muitos anos, quando um vale e suas montanhas verdejantes e pulsantes de vida são brutalmente violentados, quando suas árvores são cortadas e seus animais são mortos e capiturados. A voracidade humana não poupa sequer a menor das sementes, mas uma, a única, escapa e esta, mais tarde, dará origem ao personagem Pinheirinho, um ser de luz e sabedoria que auxiliará o outro personagem, Branno, a superar uma fase muito difícil de sua vida.
Todos os anos, os milhares bandos de aves cruzam as rotas aéreas do mundo, guiando-se por diversos meios, inclusive o visual. Quando uma paisagem muda radicalmente, pode ocorrer um colapso no curso dessas aves, podendo levá-las até à morte. Quando no primeiro ano de migração do jovem Branno, ele e seu bando passam por monhanhas e campos fervilhantes de verde e vida, tudo transcorre normalmente dentro das limitações da sobrevivência, mas, no segundo ano, a mudança brutal de uma importante paisagem quase condena à morte todo o bando, já exaurido pela longa viagem e desesperado por encontrar pouso seguro para recuperar suas forças.
As montanhas e planícies em que, futuramente, será o lar de Pinheirinho, está completamente devastado, e as aves não encontram nem o abrigo nem a comida que tanto desesperadamente precisam. Aquele horror foi apenas o primeiro que aguardava o bando.
Quando conseguem completar sua migração, chegando à costa em que todos os anos passam o verão, algo terrível acontece: são alvejados por covardes caçadores humanos, que atiram sem piedade contra as aves. Muitas foram abatidas. O jovem Branno, inexperiente e aterrorizado, foge loucamente, tendo em sua mente apenas a urgência de se estar o mais longe possível daquela cena de horror e sofrimento.
Ferido e exausto, ele acaba se isolando numa ilha no meio do oceano, até que seu melhor amigo o reencontra, depois de passar dias numa frenética busca. Voltando ao bando, Branno recebe a honrosa missão de guiar os outros irmãos, deixando para trás o horror provocado pelos humanos.
No ano seguinte, quando há a nova migração para o sul, o bando é surpreendido por uma violenta tempestade e a forte chuva e ventos derrubam a todos no vale no Pinheirinho. A árvore, vendo o desespero dos pobres pássaros, faz o seu possível para salvá-los, mas nem todos tiveram a mesma sorte. Entre mortos e feridos, Branno saiu com uma terrível sequela para uma ave: uma de suas asas se quebrou.
Mesmo desolado, dá as ordens para que o bando parta mesmo sem ele, pois se demorassem um pouco mais naquele vale desertificado, todos acabariam perecendo. Com a promessa de Pinheirinho, que se propôs a cuidar de Branno.
O tempo em que Branno permaneceu no vale, em companhia do único ser vivente daquele local tornado inóspito pela maldade do homem, rendeu-lhe lições de fé, coragem, força, perseverança e humildade que carregaria para toda vida, transmitindo os ensinamentos para as gerações futuras de aves e estas espalhando para todos os quatro cantos da Terra, até que, um dia, chega a Rendenção da Humanidade e que o homem redescobre a sua ligação com a Natureza.
O final é trágico e belo ao mesmo tempo. Da morte surge a vida, multiplicada incontáveis vezes. A vida retorna em forma e cores ao vale que, na Redenção da Humanidade, torna-se um Santuário protegido e intocável.
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Tudo começa há muitos anos, quando um vale e suas montanhas verdejantes e pulsantes de vida são brutalmente violentados, quando suas árvores são cortadas e seus animais são mortos e capiturados. A voracidade humana não poupa sequer a menor das sementes, mas uma, a única, escapa e esta, mais tarde, dará origem ao personagem Pinheirinho, um ser de luz e sabedoria que auxiliará o outro personagem, Branno, a superar uma fase muito difícil de sua vida.
Todos os anos, os milhares bandos de aves cruzam as rotas aéreas do mundo, guiando-se por diversos meios, inclusive o visual. Quando uma paisagem muda radicalmente, pode ocorrer um colapso no curso dessas aves, podendo levá-las até à morte. Quando no primeiro ano de migração do jovem Branno, ele e seu bando passam por monhanhas e campos fervilhantes de verde e vida, tudo transcorre normalmente dentro das limitações da sobrevivência, mas, no segundo ano, a mudança brutal de uma importante paisagem quase condena à morte todo o bando, já exaurido pela longa viagem e desesperado por encontrar pouso seguro para recuperar suas forças.
As montanhas e planícies em que, futuramente, será o lar de Pinheirinho, está completamente devastado, e as aves não encontram nem o abrigo nem a comida que tanto desesperadamente precisam. Aquele horror foi apenas o primeiro que aguardava o bando.
Quando conseguem completar sua migração, chegando à costa em que todos os anos passam o verão, algo terrível acontece: são alvejados por covardes caçadores humanos, que atiram sem piedade contra as aves. Muitas foram abatidas. O jovem Branno, inexperiente e aterrorizado, foge loucamente, tendo em sua mente apenas a urgência de se estar o mais longe possível daquela cena de horror e sofrimento.
Ferido e exausto, ele acaba se isolando numa ilha no meio do oceano, até que seu melhor amigo o reencontra, depois de passar dias numa frenética busca. Voltando ao bando, Branno recebe a honrosa missão de guiar os outros irmãos, deixando para trás o horror provocado pelos humanos.
No ano seguinte, quando há a nova migração para o sul, o bando é surpreendido por uma violenta tempestade e a forte chuva e ventos derrubam a todos no vale no Pinheirinho. A árvore, vendo o desespero dos pobres pássaros, faz o seu possível para salvá-los, mas nem todos tiveram a mesma sorte. Entre mortos e feridos, Branno saiu com uma terrível sequela para uma ave: uma de suas asas se quebrou.
Mesmo desolado, dá as ordens para que o bando parta mesmo sem ele, pois se demorassem um pouco mais naquele vale desertificado, todos acabariam perecendo. Com a promessa de Pinheirinho, que se propôs a cuidar de Branno.
O tempo em que Branno permaneceu no vale, em companhia do único ser vivente daquele local tornado inóspito pela maldade do homem, rendeu-lhe lições de fé, coragem, força, perseverança e humildade que carregaria para toda vida, transmitindo os ensinamentos para as gerações futuras de aves e estas espalhando para todos os quatro cantos da Terra, até que, um dia, chega a Rendenção da Humanidade e que o homem redescobre a sua ligação com a Natureza.
O final é trágico e belo ao mesmo tempo. Da morte surge a vida, multiplicada incontáveis vezes. A vida retorna em forma e cores ao vale que, na Redenção da Humanidade, torna-se um Santuário protegido e intocável.
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