quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Dia 21, o fim?!



Já houve tantas vezes em que as profecias sobre o fim do mundo falharam, que quando se toca nesse assunto, a única coisa em que podemos pensar é em rir. 

Na verdade, a própria religião cristã fala e argumenta sobre isso: Todas as religiões cristãs acreditam no "fim do mundo", mas não do planeta em si, mas da humanidade, com todas as suas perversões, pecados, erros e falhas... Mas, será mesmo? 

Quando penso nisso e lembro do que minha mãe ensinava, sobre "a segunda vinda de Cristo", eu sentia medo, o que era natural em uma criança. Hoje em dia, após tantas leituras e pesquisas, chego à conclusão de que a segunda vinda de Cristo pode ser uma maneira metafórica para aludir-se a um novo período da humanidade. Um período em que, finalmente, o materialismo vai deixar de dominar tão completamente o mundo e em que o espírito e os mundos suprafísicos serão reconhecidos pela ciência, como tão reais quanto o mundo físico. 

E todas essas profecias sobre o fim? A profecia maia, Nostradamus, profecias de monges e freiras famosos, de místicos e até, alguns alegam, as profecias criptografadas nas pirâmides do Egito e na Esfinge? 

São muitas profecias, muitos argumentos e muitas teorias. Entretanto, muitas delas provaram ser tão nulas quanto as histórias de Papai Noel e do Bicho Papão. Na virada do ano 900 para o ano 1000 da era cristã, a Europa entrou em ebulição, achando que o ano 1000 seria o fim! O mesmo se deu quando passamos de 1999 para o ano 2000, e tivemos outras tantas datas similares... em todas, o povo "se decepcionou" (pode uma coisa dessas?) porque afinal, o mundo não acabou!

Hoje em dia, alguns jovens maluquinhos "torcem pelo Apocalipse Zumbi", e em alguns foruns doidos, eles até usam expressões do tipo "é, ainda temos esperança de que aconteça, né?". Pode?! Um artigo curioso me deixou muito intrigada a respeito dessa nova onda da "moda zumbi", que se iniciou com filmes trash do tipo "A Noite dos Mortos-Vivos" e prosseguiu, com vários outros similares, até livros como os de Manel Loureiro Doval (que eu li, confesso, e achei instigante e um bom passatempo), e o recente de Stephen King, 'Celular'. Leiam aqui e tirem suas próprias conclusões.

 

Eu, porém, sou do tipo que não se deixa levar por modismos. Não entendo porque os seres humanos tem essa predileção especial por "profecias de fim de mundo": Talvez por um inconsciente desejo de autopunição? Talvez um um desejo mais consciente de ver, literalmente, tudo o que o decepciona, irrita e incomoda, indo pelos ares, sem que ele mesmo precise "tomar uma atitude"? Não sei. Mas acho que não importa muito, já que o fim do mundo, na verdade, será pura e simplesmente o fim de um ciclo.

E desejo, sinceramente, que o novo ciclo seja bem melhor que o atual.;)

Jossi

2 comentários:

Patricia Kovacs disse...

Bom artigo e boa reflexão.
O mundo acaba todo dia. É só esperar que o mundo acabará pra todos, e pode ser a qualquer momento.
Só que o planeta fica. E outras pessoas também, por mais algum tempo, até o fim do mundo chegar pra elas também.

Cesar disse...

"Quem não deve, não teme", jah diz o sábio dito popular. Que possamos assistir e lutar pelo apocalipse de tudo o que não presta na Terra.
Um ano cheio de realizações pra ti, nobre colega escritora.

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