terça-feira, 26 de junho de 2012

Entrevista - Kamila Borges

A entrevistada da semana é Kamila Borges, autora da Saga Preciosa, tendo o primeiro livro da série recentemente lançado pelo Clube de Autores, Cristal.
Finalmente, as meninas estão mostrando as caras por aqui \o/ Bravo!

A Escritora:

Quando começou a escrever?
Eu tinha uns nove ou dez anos. No início eram apenas estórias “bestinhas” de quatro a cinco folhas, nem sequer tinham falas, mas lembro que eu as relia como se fossem tesouros.

Por que escreve?
Eu era muito nova quando comecei, mas aos 15 anos que comecei levar isso á sério. No início era apenas pra passar o tempo, mas depois me vi em meio a um caos familiar e a única forma que consegui superar isso foi escrevendo, uma vez que ninguém parecia se importar.

O que gostaria de alcançar com a sua Literatura?
O mundo, se possível. Como escritora, quero ser, mais do que tudo, reconhecida pelo meu talento. Não me importo em não ter meu nome exposto por aí, com tanto que meus livros tenham o reconhecimento que merecem.

Qual tema ou assunto que gostaria muito de abordar?
Queria escrever um livro onde as pessoas o lessem e se motivassem a seguir com seus objetivos, mas como eu mesma ainda não alcancei nem a metade deles, creio que isso não seja possível no momento.

O que a motiva?
Antes de tudo, minha rotina: quanto mais sem graça e monótona, mais inspiração pra escrever – estranho eu sei, mas só escrevo quando desejo fugir um pouco.

Qual a sua maior inspiração?
Músicas, meus amigos loucos, até mesmo um pássaro já me inspirou a criar capítulos. Tudo o que tem vida me inspira.

O que mais atrapalha?
Falta de ânimo, às vezes é preciso ouvir um “você é boa” ou “cara, vai arrumar qualquer coisa pra fazer, menos escrever”, sendo construtivo ou não, faz uma grande diferença.

Qual seria o cenário perfeito para trabalhar na sua Literatura?
Quando quero, escrevo em qualquer lugar, mas geralmente isso acontece quando estou na sala de aula ou no meu quarto, com apenas minhas músicas internacionais ou românticas.

Como é o seu processo de criação?
Primeiro crio o enredo; em seguida os personagens. Gosto de jogar tudo pra cima dos personagens. Dependendo do perfil de cada um que eu dou continuidade à obra. Simplesmente sai, sem esforço.


A Leitora:

Qual o primeiro livro que leu e marcou a memória?
Sem dúvidas, Crepúsculo. Apesar de achá-lo meio bobo, a estória me cativou, exatamente por isso, por ser diferente e ainda assim ingênuo e banal.

Qual a obra mais marcante?
Cristal. Quando a escrevi tinha 15 anos, estava passando por um estresse muito forte, ela me ajudou a superar tudo.

Não vendo. Não troco. Não empresto.
Todos! Odeio trocar livros e emprestá-los – a não ser que ele seja realmente muito ruim – muito menos vendê-lo, pra mim livros são mais pessoais que roupas. Sou extremamente ciumenta com eles.

Qual o gênero ou estilo literário favorito para leitura?
Fantasia, romance, de tudo um pouco, tendo uma boa escrita e ótimos personagens, pra mim está valendo.

Onde, quando e como faz suas leituras?
Sou viciada em livros, literalmente, se compro um ou ganho não descanso até não acabá-lo.

O que muito gostaria de ler, mas ainda não encontrou oportunidade?
Tantos, mas no momento o que estou morrendo pra ler é Anjo Mecânico... acho que a culpa é da capa.

Qual livro recomendaria?
A Cabana, ele foi um dos principais responsáveis pra minha “volta” quando estava em crise.

A Autora:

Faça uma breve apresentação de sua obra mais recente.
Ao longo dos seus poucos anos de vida, Lana nunca imaginou qual seria a verdadeira origem do sangue corrente em suas veias, mas ao mesmo tempo em que a verdade, antes velada, vem à tona, com ela as inúmeras consequências de assumir o futuro de um passado que não lhe pertence.
Cristal trata-se de um recomeço, uma garota quase translúcida, ao mesmo tempo invisível e clara, mas acima disso, respostas reveladas - as quais seus principais alvos não haviam feito perguntas - uma paixão que é movida pelo instinto de sobrevivência, um enigma sem precedentes, apenas uma palavra, e então tudo estaria acabado.

Quais foram as inspirações para essa obra?
A banda 30 Seconds To Mars, principalmente sua música The Kill

Qual foi a parte mais legal de escrever?
Lana, a personagem principal, tem algumas características minhas. Foi legal criar uma personagem em que eu me identificasse, eu sempre quis viver no meio da fantasia, e escrever foi um meio fácil e rápido de poder viver isso.

Qual a mais trabalhosa?
Sem duvidas criar Thor – um dos protagonistas – eu queria um cara interessante, onde as pessoas vissem mais do que beleza física, uma pessoa profunda. Foi um pouco trabalhoso nessa parte porque eu não tinha em quem me inspirar, ou seja, tudo foi minunciosamente inventado.

Fale sobre as suas personagens favoritas:
Lana é minha favorita, ela é muito complexa e humana, por isso eu amo escrever sobre ela, principalmente pela maneira como ela amadurece ao decorrer da estória.
Thor, por ter sido o mais trabalhoso, é o que me dá mais orgulho pelas falas desconexas e sarcásticas.
Cairo, pelo seu egoísmo bem disfarçado em bondade.
 
No que gostaria de transformar a Saga Preciosa?
Cristal – um seriado, seria interessante ver todos meus filhos “retratados” em personagens físicos e reais.

Quais os seus contatos e onde poderíamos adquirir as suas obras?
Nesses links:

0 comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Santa Tranqueira Magazine