A entrevistada da semana é Kamila Borges, autora da Saga Preciosa, tendo o primeiro livro da série recentemente lançado pelo Clube de Autores, Cristal.
Finalmente, as meninas estão mostrando as caras por aqui \o/ Bravo!
A Escritora:
Quando começou a escrever?
Eu tinha uns nove
ou dez anos. No início eram apenas estórias “bestinhas” de quatro a cinco
folhas, nem sequer tinham falas, mas lembro que eu as relia como se fossem
tesouros.
Por que escreve?
Eu era muito nova quando comecei, mas aos 15 anos
que comecei levar isso á sério. No início era apenas pra passar o tempo, mas
depois me vi em meio a um caos familiar e a única forma que consegui superar
isso foi escrevendo, uma vez que ninguém parecia se importar.
O que gostaria de alcançar com a sua
Literatura?
O mundo, se possível. Como escritora, quero ser,
mais do que tudo, reconhecida pelo meu talento. Não me importo em não ter meu
nome exposto por aí, com tanto que meus livros tenham o reconhecimento que
merecem.
Qual tema ou assunto que gostaria muito de
abordar?
Queria escrever um
livro onde as pessoas o lessem e se motivassem a seguir com seus objetivos, mas
como eu mesma ainda não alcancei nem a metade deles, creio que isso não seja
possível no momento.
O que a motiva?
Antes de tudo, minha
rotina: quanto mais sem graça e monótona, mais inspiração pra escrever –
estranho eu sei, mas só escrevo quando desejo fugir um pouco.
Qual a sua maior inspiração?
Músicas, meus amigos loucos, até mesmo um pássaro
já me inspirou a criar capítulos. Tudo o que tem vida me inspira.
O que mais atrapalha?
Falta de ânimo, às vezes é preciso ouvir um “você
é boa” ou “cara, vai arrumar qualquer coisa pra fazer, menos escrever”, sendo
construtivo ou não, faz uma grande diferença.
Qual seria o cenário perfeito para
trabalhar na sua Literatura?
Quando quero, escrevo em qualquer lugar, mas
geralmente isso acontece quando estou na sala de aula ou no meu quarto, com
apenas minhas músicas internacionais ou românticas.
Como é o seu processo de criação?
Primeiro crio o
enredo; em seguida os personagens. Gosto de jogar tudo pra cima dos personagens. Dependendo do perfil de cada um que eu dou continuidade à obra. Simplesmente
sai, sem esforço.
A Leitora:
Qual o primeiro livro que leu e marcou a
memória?
Sem dúvidas,
Crepúsculo. Apesar de achá-lo meio bobo, a estória me cativou, exatamente por
isso, por ser diferente e ainda assim ingênuo e banal.
Qual a obra mais marcante?
Cristal. Quando a escrevi tinha 15 anos, estava
passando por um estresse muito forte, ela me ajudou a superar tudo.
Não vendo. Não troco. Não empresto.
Todos! Odeio trocar livros e emprestá-los – a não
ser que ele seja realmente muito ruim – muito menos vendê-lo, pra mim livros
são mais pessoais que roupas. Sou extremamente ciumenta com eles.
Qual o gênero ou estilo literário favorito
para leitura?
Fantasia, romance, de tudo um pouco, tendo uma boa
escrita e ótimos personagens, pra mim está valendo.
Onde, quando e como faz suas leituras?
Sou viciada em livros, literalmente, se compro um
ou ganho não descanso até não acabá-lo.
O que muito gostaria de ler, mas ainda não
encontrou oportunidade?
Tantos, mas no momento o que estou morrendo pra
ler é Anjo Mecânico... acho que a culpa é da capa.
Qual livro recomendaria?
A Cabana, ele foi um dos principais responsáveis
pra minha “volta” quando estava em crise.
A Autora:
Faça uma breve apresentação de sua obra
mais recente.
Ao longo
dos seus poucos anos de vida, Lana nunca imaginou qual seria a verdadeira origem
do sangue corrente em suas veias, mas ao mesmo tempo em que a verdade, antes
velada, vem à tona, com ela as inúmeras consequências de assumir o futuro de um
passado que não lhe pertence.
Cristal trata-se de um
recomeço, uma garota quase translúcida, ao mesmo tempo invisível e clara, mas
acima disso, respostas reveladas - as quais seus principais alvos não haviam
feito perguntas - uma paixão que é movida pelo instinto de sobrevivência, um
enigma sem precedentes, apenas uma palavra, e então tudo estaria acabado.
Quais foram as inspirações para essa obra?
A banda 30 Seconds
To Mars, principalmente sua música The Kill
Qual foi a parte mais legal de escrever?
Lana, a personagem
principal, tem algumas características minhas. Foi legal criar uma personagem em
que eu me identificasse, eu sempre quis viver no meio da fantasia, e escrever
foi um meio fácil e rápido de poder viver isso.
Qual a mais trabalhosa?
Sem duvidas criar
Thor – um dos protagonistas – eu queria um cara interessante, onde as pessoas
vissem mais do que beleza física, uma pessoa profunda. Foi um pouco trabalhoso
nessa parte porque eu não tinha em quem me inspirar, ou seja, tudo foi
minunciosamente inventado.
Fale sobre as suas personagens favoritas:
Lana é minha
favorita, ela é muito complexa e humana, por isso eu amo escrever sobre ela,
principalmente pela maneira como ela amadurece ao decorrer da estória.
Thor, por ter sido
o mais trabalhoso, é o que me dá mais orgulho pelas falas desconexas e
sarcásticas.
Cairo, pelo seu
egoísmo bem disfarçado em bondade.
No que gostaria de transformar a Saga
Preciosa?
Cristal – um seriado,
seria interessante ver todos meus filhos “retratados” em personagens físicos e
reais.
Quais os seus contatos e onde poderíamos
adquirir as suas obras?
Nesses links:
0 comentários:
Postar um comentário