Senhores organizadores de concursos literários, aprendam com a Leya e NÃO ofereçam um prêmio astronômico em seus concursos, para que quando o resultado tiver de sair e seus caixas estarem no vermelho, não cometerem essa indelicadeza (no mínimo) de afirmar que NENHUMA obra está à altura do prêmio proposto, o que é muuuuito difícil quando se recebe obras do mundo todo. Então, mesmo que no regulamento conste que o prêmio poderá ser cancelado caso o juri decida que nenhuma obra é boa o bastante para vencer, isso é muuuuito esquisito. Fica esquisito.
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Segunda-feira, 29 de Novembro - 18:00
O Júri do Prémio LeYa reuniu esta tarde na sede da editora, em Alfragide, para deliberar sobre a atribuição do Prémio relativo a 2010.
Perante originais que, apesar de algumas potencialidades, se apresentam prejudicados por limitações na composição narrativa e por fragilidades estilísticas, o Júri entendeu que as obras a concurso não correspondem à importância e ao prestígio do Prémio LeYa no âmbito das literaturas de língua portuguesa. Em consequência, e de acordo com a alínea f) do art.º 9 do respectivo Regulamento, decidiu por unanimidade não atribuir o Prémio LeYa referente ao ano de 2010.
Alfragide, 29 de Novembro de 2010
Assinado, por esta ordem:
Manuel Alegre
Carlos Heitor Cony
Rita Chaves
Lourenço do Rosário
Nuno Júdice
Artur Pestana (Pepetela)
José Carlos Seabra Pereira
Nota: face ao teor do comunicado acima transcrito, fica assim desconvocada a sessão marcada para amanhã, 30 de Novembro, às 16h30, na qual seria anunciada a obra vencedora.
Para mais informações, por favor contacte premioleya@leya.com
4 comentários:
Puxa vida viu, que tapa na cara dos participantes...>_<
Que desculpa mais estapafudia!!! Uma falta de consideração do cassete com os participantes. Palhaçada viu, e olha que não concorri viu, e já estou fula com isso!!!
Pois é. Se fosse um prêmio mais modesto, duvido que não houvesse alguma obra a altura.
RI-DI-CULO! Como não haveria de ter uma "obra à altura" do prêmio deles??? Senhor, é o cúmulo do absurdo! Por que instituem um prêmio tão-tão-tão valioso, assim, se não vai "existir no mundo uma obra à altura"? Besteira, mentira, desculpa esfarrapadíssim! Que me perdoem os lusos, mas se fosse no Brasil, a palavra empenhada seria levada a sério (nesse ponto, os concursos e eventos daqui são super sérios). Com certeza uma obra seria premiada. Por isso, não participo de nada que venha de lá, daqueles cantos do mundo... hehehe.
=D
Bjos, Snake!
;)
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